Essa semana recebi uma carta muito bacana da Associação Okinawa de Guarulhos:A minha família, tanto por parte de pai como por parte de mãe, é de Okinawa. Quando era criança, não entendia muito bem o que isso significava. Para mim, era tudo Japão e tudo bem longe do Brasil. Com o passar do tempo e por grande influência do karate na minha vida, passei a estudar e saber mais sobre Okinawa e Japão. Digo como se fossem coisas distintas, pois por muito tempo Okinawa não fez parte do Japão e dessa forma, Okinawa tem uma cultura própria e até um dialeto diferente, o "uchinaguchi".
Fiquei muito feliz em receber essa carta. No domingo teremos uma reunião com a diretoria da Associação Okinawa de Guarulhos para receber uma homenagem.
E já que estou falando de Okinawa, no início do mês de Agosto uma comitiva de Kitanakagusuku-son, cidade na qual minha mãe nasceu, veio para o Brasil para comemorar 20 anos da associação dos imigrantes okinawanos de Kitanakagusuku aqui no Brasil.
Presidente da Assoc. Okinawa do Brasil, meu pai, eu e o Prefeito de Kitanakagusuku
Nesse dia fui apresentada ao senhor prefeito, que disse ser praticante de karate também, do estilo Ryuei-ryu e disse que quando eu for para Okinawa para ir treinar com ele.
Sinto cada vez mais a responsabilidade que tenho em ser descendente de uchinanchus e de preservar a cultura dos meus antepassados. Para muitos, o karate pode ser apenas um esporte de origem japonesa, mas para mim significa muito mais e sei que ainda há um longa jornada no "caminho das mãos vazias".
Sinto cada vez mais a responsabilidade que tenho em ser descendente de uchinanchus e de preservar a cultura dos meus antepassados. Para muitos, o karate pode ser apenas um esporte de origem japonesa, mas para mim significa muito mais e sei que ainda há um longa jornada no "caminho das mãos vazias".
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